Procedimentos para inspeção e testes periódicos, Qualificação dos responsáveis pelos testes, Dispositivos de corrente residual (rcds) – Hypertherm 80669C Rev.2 User Manual

Page 216: Sistemas de nível superior

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SC-216

Segurança e conformidade

Português / Portuguese

Gerenciamento de Produtos

Procedimentos para inspeção e testes
periódicos

Quando exigido pelas normas nacionais locais, o IEC 60974-4
especifica procedimentos de teste para inspeção periódica e após
reparos ou manutenção para garantir a segurança elétrica das fontes de
alimentação para corte a plasma fabricadas em conformidade com o IEC
60974-1. A Hypertherm executa o teste de continuidade do circuito de
proteção e o teste de resistência de isolamento na fábrica, como testes
não operacionais. Os testes são realizados com as conexões de
aterramento e de alimentação removidas.

A Hypertherm também retira alguns dispositivos de proteção que
causariam resultados falsos nos testes. Quando exigido pelas normas
nacionais locais, uma etiqueta deverá ser colocada no equipamento para
indicar que ele foi aprovado nos testes prescritos no IEC 60974-4.
O relatório de reparos deve indicar os resultados de todos os testes,
a menos que indique que um teste específico não foi executado.

Qualificação dos responsáveis pelos testes

Os testes de segurança elétrica para equipamentos de corte de formas
podem ser perigosos e devem ser executados por um especialista da
área de reparos elétricos, preferencialmente alguém que também esteja
familiarizado com processos de solda, corte e processos relacionados.
Se os testes forem realizados por pessoas não qualificadas, os riscos à
segurança do pessoal e do equipamento poderão ser muito maiores que
os benefícios das inspeções e testes periódicos.

A Hypertherm recomenda a realização de inspeções exclusivamente
visuais, a menos que os testes de segurança elétrica sejam exigidos
pelas normas nacionais locais do país no qual o equipamento está
instalado.

Dispositivos de corrente residual (RCDs)

Na Austrália e em outros países, os códigos locais podem exigir o uso de
dispositivos de corrente residual (RCD) em situações nas quais
equipamentos elétricos portáteis são usados no local de trabalho ou em
canteiros de obra, para a proteção dos operadores contra falhas
elétricas do equipamento. Os RCDs são projetados para desconectar
com segurança a alimentação da rede elétrica quando detectam um
desequilíbrio entre as correntes de alimentação e de retorno (ocorrência
de fuga de corrente para a terra). Os RCDs são disponibilizados com
correntes de atuação fixas e ajustáveis de 6 a 40 mA, além de uma faixa
de tempos de atuação de até 300 ms, que pode ser selecionada para a
instalação, aplicação e uso pretendido do equipamento. Quando forem
utilizados RCDs, a corrente e o tempo de atuação dos mesmos deverão
ser selecionados ou ajustados em valores altos o bastante para evitar
desconexões indevidas durante a operação normal do equipamento de
corte a plasma, e baixos o bastante para que, na extremamente
improvável ocorrência de falha elétrica do equipamento, a alimentação
seja desconectada antes que a fuga de corrente gerada pela condição
de falha possa representar um risco elétrico que ameace a vida dos
operadores.

Para verificar o funcionamento adequado dos RCDs ao longo do tempo,
tanto a corrente de atuação quanto o tempo de atuação deverão ser
testados periodicamente. Equipamentos elétricos portáteis e RCDs
usados em áreas comerciais e industriais da Austrália e Nova Zelândia
são testados conforme a norma australiana AS/NZS 3760. Ao testar o
isolamento de equipamentos de corte a plasma conforme a
AS/NZS 3760, meça a resistência do isolamento de acordo com o
Apêndice B da norma, a 250 VCC, com a chave de alimentação na
posição ligada (ON); assim, o teste será executado corretamente e

serão evitadas falsas falhas do teste de fuga de corrente. Falsas falhas
são possíveis porque os varistores de óxido de metal (MOVs) e os filtros
de compatibilidade eletromagnética (EMC), usados para reduzir
emissões e proteger o equipamento contra picos de energia, podem
conduzir uma corrente de fuga de até 10 mA para o aterramento sob
condições normais.

Caso tenha quaisquer perguntas sobre a aplicação ou interpretação de
quaisquer padrões IEC descritos neste documento, será necessário
obter informações junto ao devido consultor jurídico ou afim que seja
familiarizado com os padrões eletrotécnicos internacionais, sendo que a
Hypertherm não se responsabilizará, de qualquer maneira, pela
interpretação ou aplicação de tais padrões.

Sistemas de nível superior

Quando um integrador de sistemas acrescenta equipamento adicional —
como, por exemplo, mesas de corte, acionadores de motor,
controladores de movimento ou robôs — a um sistema de corte a plasma
Hypertherm, o sistema assim combinado pode ser considerado um
sistema de nível superior. Um sistema de nível superior dotado de peças
móveis perigosas pode constituir maquinário industrial ou maquinário
robótico — caso em que o OEM ou o cliente usuário final pode estar
sujeito a normas e padrões adicionais àqueles aplicáveis ao sistema de
corte a plasma conforme fabricado pela Hypertherm.

É responsabilidade do cliente usuário final e do OEM realizar uma
avaliação de risco para o sistema de nível superior e oferecer proteção
contra peças móveis perigosas. A menos que o sistema de nível superior
seja certificado quando o OEM incorporar os produtos da Hypertherm a
ele, a instalação também poderá ficar sujeita à aprovação das
autoridades locais. Busque a orientação de advogados e peritos nas
normas locais se tiver qualquer dúvida em relação à conformidade com
as mesmas.

Os cabos de interconexão externa entre as partes componentes de
sistemas de alto nível devem ser adequados para os contaminantes e o
movimento, conforme requerido para o local de instalação final. Quando
os cabos de interconexão externa estiverem expostos a contaminantes
como óleo, poeira, água ou outros contaminantes, poderão ser
necessárias especificações para uso pesado.

Quando os cabos de interconexão externa ficarem expostos a
movimento constante, poderão ser necessárias especificações para
flexão constante. É responsabilidade do cliente usuário final ou do OEM
garantir que os cabos sejam adequados à aplicação. Uma vez que
existem diferenças entre as especificações e os custos que podem vir a
ser requeridos pelas normas locais em relação a sistemas de nível
superior, é necessário certificar-se de que todos os cabos de
interconexão externa são adequados para o local de instalação final.

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